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Criptomoedas e a revolução nas finanças globais

22.04.21 WCS Criptomoedas Blog

Seja por notícias ou na roda de amigos, você já ouviu falar em criptomoedas. A ideia de armazenamento de dinheiro em formato virtual ganhou consistência ao longo dos avanços tecnológicos. Inúmeras soluções foram desenvolvidas, até que então se chegou às famosas criptomoedas — moedas digitais que não são reguladas por nenhuma instituição (bancos ou governos) e que movimentaram, até o início do ano de 2021, um total de 2,7 trilhões de dólares em volume de negócios.

Por se tratar de um mercado ainda relativamente novo, e com muito espaço para desenvolvimento, as criptomoedas atraem investidores — dos mais variados setores, interessados na possibilidade de ganhos exponenciais e também na praticidade das negociação: transações monetárias com total liberdade e privacidade, sem intermediários e burocracia.

As criptomoedas podem ser usadas da mesma forma que usamos o dinheiro físico em si. Elas possuem algumas importantes funções, como por exemplo servir como meio de troca, facilitando as transações comerciais; reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro; e também como unidade de conta, quando os produtos são precificados e o cálculo econômico é realizado em função dela.

O que são e como surgiram

Criptomoeda é um nome genérico para um tipo de dinheiro virtual, criado em uma rede blockchain (cadeia de blocos), armazenado em uma carteira e administrado em um dispositivo, seja móvel ou desktop. Assim como qualquer outra moeda, é utilizado para transações comerciais, só que no mundo digital. É uma espécie de monetização digital protegida por criptografia – e daí vem o nome. No lugar do dinheiro físico, que é transportado e utilizado no mundo real, os pagamentos em criptomoeda existem unicamente no mundo on-line.

Com o avanço dos estudos sobre criptografia nos anos 80, a possibilidade da criação de um sistema de dinheiro completamente virtual começou a ser pensada. Um grupo de desenvolvedores e entusiastas do tema autodenominados cyberpunks (punks virtuais), liderados por David Chaum, lançaria as bases para a criação das criptomoedas.

Em 1998, um engenheiro chamado Wei Dai publicou um projeto chamado “B Money”, que discutia sobre um possível sistema eletrônico e anônimo de pagamento, com características comuns às criptomoedas atuais, como a descentralização e o anonimato. O sistema incluía um tipo de contrato na rede que poderia ser executado sem o envolvimento de terceiros. A B-Money foi proposta em um whitepaper (documento oficial que apresenta um tema complexo e o ponto de vista do órgão que emite o documento, que tem por objetivo ajudar as pessoas a compreenderem e solucionarem um problema), mas não conseguiu atenção suficiente para ter um lançamento bem-sucedido.

Também foi em 1998, que Nick Szabo, um jurista e especialista em criptografia, criou um projeto chamado “Bit Gold”, que disseminou o modelo de estruturas necessárias, que, mais tarde, trariam vida às criptomoedas. Essas características incluem:

O Bitcoin

Anos mais tarde, após as moedas Bit Gold e a B-Money nunca terem sido de fato utilizadas em transações, o desconhecido Satoshi Nakamoto desenvolveu o conceito base da famosa criptomoeda conhecida como Bitcoin — ou BTC.

Nakamoto apresentou a criação de um sistema financeiro totalmente alternativo ao tradicional, que combinava troca e liquidação de pagamentos, e permitia que as transações financeiras fossem realizadas de pessoa para pessoa (peer-to-peer – P2P), sem a necessidade de intermediários, como bancos ou emissores de cartão de crédito.

A moeda ganhou rápida adesão em todo o mundo e não teve problemas que comprometesse seu funcionamento, permanecendo ativa até hoje e ganhando cada vez mais usuários. Atualmente 1 Bitcoin é equivalente a R$280.646,26.

A rede Bitcoin alcançou a marca de 500 milhões de transações aprovadas desde o início de seu funcionamento, lá em 2009. Existem pelo menos mais de três mil moedas digitais no mercado e para cada país há uma legislação diferente para o uso delas. No Brasil, são consideradas como “bens”, o que implica a cobrança de imposto de renda sobre o valor informado na declaração anual do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF).

Como adquirir Bitcoins?

Atualmente, o Bitcoin é a principal criptomoeda no mercado financeiro e esse tipo de investimento está crescendo cada vez mais, com proporções interessantes para o futuro mercado de negociações.

1 – Comprar a moeda nas exchanges
As exchanges são bolsas de Bitcoins que realizam transações entre particulares, sem que o comprador saiba quem é o vendedor e vice-versa.

2 – Vender produtos em troca de Bitcoins
Outra forma de conseguir a moeda é comprando ou aceitando-a como forma de pagamento em alguma transação on-line.

3 – Minerar Bitcoin
Uma das maneiras mais conhecidas de se adquirir o dinheiro virtual é minerando. Para entender melhor o termo “minerar”, vamos imaginar o funcionamento de uma mina de ouro: os trabalhadores retiram pepitas do metal da terra para que elas sejam comercializadas. Nesse caso, eles oferecem a capacidade de processamento dos seus computadores para adicionar registros de transações, completamente digital, ao blockchain e conferir as operações feitas com as moedas. Ou seja, quem resolve os problemas criptográficos, por meio de seu hardware de mineração, recebe uma recompensa em BTC.

Para isso é importante se atentar a duas coisas: você precisa de um capital inicial e também de um espaço apropriado, uma vez que a mineração de criptomoedas consome uma grande quantidade de energia elétrica, além de gerar muito calor. Tentar minerar sem calcular os custos produz mais gastos do que lucros.

Particularidades das criptomoedas

Um dos principais motivos que tornam os criptoativos tão revolucionários e atrativos é a descentralização, ou seja, a possibilidade de operar de maneira totalmente independente, sem barreiras entre pessoa física ou jurídica — nem entre países, sem intermédio de instituições, com o horário de funcionamento em tempo integral, 24 horas por dia, 7 dias por semana, e suas oscilações de preço acontecem por pura oferta e demanda.

Mas, mais importante do que o dinheiro em si, é a tecnologia de blockchain. A tecnologia de criptografia envolvendo as moedas digitais garante a segurança das transações. Cada moeda possui um código único e um número de identificação específico, podendo ser negociada apenas por aquele que possuir tal sequência. Por serem descentralizadas e produzidas por diversos “mineradores” (usuários produtores das criptomoedas), é também mais difícil sofrer ataque de hackers.

Quais são as vantagens para o varejo?

A tecnologia está avançando rapidamente, e especula-se que as criptomoedas podem ser utilizadas em negociações do cotidiano popular. Ainda que seu uso não seja tão comum no ambiente empresarial, essa prática pode se tornar mais frequente nos próximos anos, impulsionada cada vez mais pelas mudanças tecnológicas dos hábitos do consumidor. Hoje, muitas lojas e empresas já aceitam pagamentos com dinheiro virtual, como por exemplo a Tesla, Mastercard, Visa, Paypall, Burger King, entre outros.

As criptomoedas, em termos de transações financeiras, já representam um mercado considerável. O Bitcoin, por exemplo, pode chegar a US$ 50.000 nos próximos meses e até a US$ 400.000 a longo prazo. O uso das moedas virtuais traz algumas vantagens para os empreendedores que optam por esse tipo de pagamento.

Vantagens sobre cartões de crédito: as taxas são mais baixas, geralmente 1%, se comparadas com cartões de crédito, que chegam a 3%.
Confirmação quase imediata: depois de realizar o pagamento, a confirmação acontece em cerca de 10 minutos, acelerando o processo de envio.
Barateamento de produtos: com taxas menores ou inexistentes, é possível ofertar produtos por um preço menor na sua loja virtual.
Segurança na transação: o serviço da criptomoeda é totalmente seguro, evitando assim o risco de possíveis fraudes e roubos.

A tendência das transações financeiras com as criptomoedas deve aumentar consideravelmente nos próximos anos, já que essa mania de dinheiro virtual não é apenas uma moda passageira, mas sim considerada o início da nova era da moeda digital. O pontapé inicial para uma nova era do setor financeiro brasileiro, muito mais digital, foi dado com o lançamento do PIX, um dos principais projetos do Banco Central no ano de 2020.

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