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Internet das coisas: o que é e como podemos usá-la?

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Você, com certeza, já ouviu falar da Internet das coisas — e talvez ela até já faça parte do seu dia a dia. Esse conceito, originalmente criado como Internet of Things, representa uma enorme rede de dispositivos conectados, e vai muito além de smartphones ou notebooks. Estamos falando de outros equipamentos que podem beneficiar a rotina de profissionais, empresas ou mesmo de uma cidade inteira com recursos extras.

Quer saber mais sobre a Internet das coisas e como ela será utilizada nos próximos tempos? Continue a leitura do texto e descubra todos os dispositivos que podem ser transformados por meio de uma conexão em rede e milhões de dados cruzados.

O que é Internet das coisas?

A Internet das coisas — ou IoT, sua sigla — nos apresenta a concepção de objetos físicos conectados entre si por meio de sensores, softwares e chips. Sabe quando um aplicativo consegue apontar o melhor caminho até o seu trabalho? Então, ele utiliza o cruzamento de dados de outros veículos, o fluxo do trânsito e o seu destino para te orientar.

Qualquer objeto que seja munido de sensores ou outros compostos digitais para ganhar funcionamentos extras, pode ser considerado como IoT. Ou seja, quando há troca inteligente de dados entre pessoas e objetos, mesmo que sem conexão com a internet, visto que as informações podem circular por radiofrequência, Bluetooth e outros meios.

Como criaram o termo Internet das coisas?

Ainda parece um conceito do futuro, mas a Internet das coisas foi criada no final dos anos 90, por um pesquisador britânico chamado Kevin Ashton, que atuava no MIT. Ele fazia parte da equipe que descobriu como conectar nosso mundo físico ao digital por meio de radiofrequência (RFID).

Em seus textos, Kevin Ashton fala sobre como as “coisas” vão ganhar vida para que a nossa falta de tempo seja remediada. Ou seja, a Internet das coisas traz uma série de oportunidades e facilidades para quem vive uma rotina atarefada e precisa de ajuda prática. Saiba mais acessando esse link do autor.

Por que a Internet das coisas é importante?

Para compreender a importância da Internet das coisas, vamos conferir alguns dados. Até 2023 teremos 5,3 bilhões de pessoas conectadas ao redor do mundo. Comparando um período de cinco anos, desde 2018, o número representa um crescimento de 36% de acessos. Além disso, nosso dia está acelerando: a velocidade média das conexões está aumentando, e passará, em três anos, de 45,9 Mbps para 110 Mbps.

O Brasil, que está entre as nações mais conectadas, apoia o desenvolvimento da Internet das coisas. De acordo com uma pesquisa realizada pela Unisys Security Index, cerca de 90% dos brasileiros concordam com botões de emergência em um smartphone, por exemplo, ou rastreamento inteligente de bagagens.

A grande missão da Internet das coisas é facilitar o nosso dia a dia, então, vale apresentarmos exemplos mais simples e aos quais já estamos acostumados. Os robôs aspiradores de pó, que trabalham sozinhos, estão conectados à IoT, assim como as lâmpadas que podem acender, apagar ou mudar de cor por um comando de voz.

O ar-condicionado que liga automaticamente antes de você chegar em casa, para entregar uma temperatura agradável ao ambiente, também faz parte dessa rede de objetos inteligentes. Mas vamos além: continue a leitura para conhecer todos os setores econômicos que estão aplicando o conceito no dia a dia.

Saúde

Já foram desenvolvidos dispositivos que monitoram condições de saúde a distância. Ou seja, os médicos podem acompanhar o dia a dia de seus pacientes, controlando batimentos cardíacos e vários outros resultados, o que agiliza o processo de atendimento quando há necessidade.

Agropecuária

Nas grandes fazendas, agricultores utilizam sensores inteligentes que detectam a porcentagem de umidade no ar e a temperatura das plantações para acionar e controlar sistemas de irrigação. Além de proteger o negócio, a Internet das coisas contribui para a economia e a sustentabilidade.

Logística

Nesse setor, os dispositivos inteligentes rastreiam recursos e informam possíveis problemas no fluxo em tempo real. Também definem as melhores formas de entregas, escolhem rotas e otimizam os serviços.

Varejo

Ao varejo, a Internet das coisas já entregou dispositivos de monitoramento e controle de estoque, compreendendo até mesmo quais as predileções dos clientes e os produtos mais vendidos. Além de contribuir para quem oferta, quem compra também é beneficiado por meio de experiências personalizadas.

Transporte

Em diversas regiões do nosso país, o transporte público ainda deixa a desejar, mas a Internet das coisas pode ajudar a mudar essa situação. Hoje já contamos com aplicativos que informam os horários e itinerários dos ônibus. Também há dispositivos que sinalizam para os responsáveis quando há uma possível falha mecânica nos veículos.

Cidades Inteligentes

O nosso conceito de cidade irá se transformar, em breve, com a Internet das coisas. As Smart Cities, como também são chamadas, utilizam IoT e Machine Learning para processar dados captados por sensores inseridos em objetos físicos, com o intuito de implementar a qualidade de vida de seus moradores em diversos campos:

  • Espaços públicos: iluminação inteligente, controlando o consumo de energia;
  • Poluição: gestão da qualidade do ar, da água, do solo e das coletas de lixo;
  • Emergência: monitoramento em tempo real para acionar viaturas de polícia, bombeiros e outros serviços;
  • Trânsito: informações em tempo real sobre congestionamento, acidentes e mais;
  • Estacionamento: buscas e reservas de vagas e pagamentos antecipados;
  • Educação: monitoramento dos alunos por meio de dispositivos eletrônicos, facilitando a troca de informações.

Quais os próximos passos da Internet das coisas?

A tecnologia 5G, que está quase chegando, promete conexões muito mais velozes — fazer o download de um filme, por exemplo, levará menos de quatro segundos. E tudo isso para que a demanda de objetos conectados à Internet das coisas seja atendida, afinal, a cada ano, milhões de novos dispositivos passam a fazer parte dessa grande rede.

Em breve, teremos desde alarmes residenciais até carros, drones e edifícios conectados e com funcionalidades extras. Sendo assim, as atuais redes 4G não dariam conta do recado. As aplicações, como vimos ao longo do texto, vão desde centros empresariais até plantações mais distantes, e tudo isso precisa de uma infraestrutura extremamente planejada.

E quais os riscos com a Internet das coisas?

Assim como outros serviços, a Internet das coisas também apresenta pontos vulneráveis em seu funcionamento e segurança. As empresas, que hoje desenvolvem dispositivos IoT, já estão se preparando para cuidar das informações de seus usuários.

Ou seja, ainda há dificuldades no caminho dos dispositivos inteligentes: as comunicações devem ficar protegidas e novas normas de privacidade definidas, o que envolve também diferentes cenários e legislações de diversos países.

Dentro de pouco tempo, a Internet das coisas estará disponível para milhões de usuários. E você consegue imaginar o quanto vamos avançar em produtividade e qualidade de vida com o auxílio de dispositivos inteligentes? Estaremos cada vez mais conectados com tudo o que acontece ao redor do mundo.

Agora que você sabe como a Internet das coisas pode fazer parte do nosso dia a dia, que tal conferir um artigo sobre Transformação Digital e os impactos que ela pode causar à sua empresa? E caso tenha alguma dúvida sobre comunicação empresarial, basta entrar em contato com nossos consultores.

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