Dentre todas as razões que fizeram 2020 ser considerado um ano historicamente desafiador, o aumento do número de crimes virtuais causou enorme preocupação para as empresas. Segundo a pesquisa Panorama de Ameaças Cibernéticas no Brasil, desenvolvida pelo FortiGuard Labs, foram 41 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2020 na América Latina, com 8,4 bilhões de tentativas somente no Brasil.
Com a pandemia da COVID-19 acelerando ainda mais os processos de digitalização e graças ao aumento do home office como medida de isolamento social, as pessoas que passam a trabalhar de suas próprias casas se tornam alvos fáceis desses ataques, uma vez que não há investimento em cibersegurança em casa como há na empresa. Os cibercriminosos também têm se adequado a esse novo modelo de trabalho, por meio de ataques mais aprimorados às redes corporativas.
Ainda de acordo com o panorama, já no primeiro trimestre de 2021 foram mais de 20 milhões de vírus detectados pelo FortiGuard no Brasil, representando quase 5% da estatística global, mais de 13 milhões de botnets (número de dispositivos conectados à Internet, cada um executando um ou mais bots) identificados, número que simboliza um total de 4% da estatística global e mais de 3 bilhões de vulnerabilidades descobertas.
Mais do que nunca, a cibersegurança se mostra como crucial na prevenção contra os ataques cibernéticos, garantindo, assim, a continuidade dos negócios.
O que são ataques cibernéticos?
Os ataques cibernéticos são tentativas de alterar, expor, destruir, desativar, obter ou roubar acessos não autorizados, com o uso de técnicas de invasão aos sistemas. Os prejuízos mais comuns são:
- equipamentos e sistemas tecnológicos se tornam indisponíveis;
- registros digitais alterados sem autorização;
- dados sigilosos roubados;
- informações privadas perdidas e/ou divulgadas.
Principais tipos de ataques cibernéticos
Para as empresas se protegerem dos ataques cibernéticos, é fundamental conhecê-los. Veja a seguir as principais maneiras de roubar informações:
Phishing
Prática de “pescar” as informações e dados secretos dos usuários por meio de informações falsas ou dados não reais, porém muito atrativos. Um crime virtual no qual pessoas comuns são contactadas por e-mail, telefone ou mensagens de texto (SMS), por uma outra pessoa ou empresa. O contato se faz para atrair e induzir o contactado a fornecer informações sigilosas, como dados bancários, senhas e outras informações confidenciais.
Backdoor
Tipo de malware (software malicioso) que permite que os cibercriminosos acessem computadores de forma remota. Eles podem ser instalados tanto em componentes de software quanto de hardware. Além disso, podem ser disseminados via aplicativos maliciosos em dispositivos móveis e inteligentes (como os smartwatches).
Spoofing
O processo é semelhante ao do phishing, com a diferença que o invasor acessa o sistema operacional para roubar a identidade do usuário, podendo assim se passar por outra pessoa. Ao contrário do phishing, que é uma manobra de engenharia social, o spoofing é uma técnica utilizada para a falsificação.
Ataque DDoS (Distributed Denial of Service)
Como o nome indica, o ataque de negação de serviço distribuído compartilha os pedidos para várias máquinas. O ataque envia múltiplas solicitações para o recurso Web, com o objetivo de exceder a capacidade que o site tem de lidar com diversas solicitações, impedindo seu funcionamento correto. O objetivo final do invasor é impedir totalmente o funcionamento do recurso da Web, ou seja, uma “negação de serviço” total.
Eavesdropping
O cracker utiliza diferentes sistemas para violar a confidencialidade da vítima, roubando seus dados para usá-los de forma indevida posteriormente. A palavra significa bisbilhotar, e é basicamente o que o criminoso faz, sem modificar nenhuma informação, apenas interceptando e armazenando.
Como se proteger dos ciberataques?
Para resolver problemas de proteção do ambiente físico, as empresas se preocupam em tomar diversas medidas, como a contratação de empresa de bombeiro civil ou a instalação de alarmes de incêndio, por exemplo. Mas e quanto aos seus dados? Como protegê-los de ataques virtuais? Quando falamos em ataques cibernéticos e riscos para empresas, o melhor caminho a se seguir é sempre a prevenção.
Fique atento às atividades incomuns de suas contas
O primeiro sinal de invasão pode ser reconhecido desde uma tentativa falha de login no e-mail até mesmo uma compra não reconhecida em sua fatura do cartão de crédito.
Senhas fortes e seguras
Faça uma mudança periódica das suas senhas e evite salvá-las em computadores onde há alta rotatividade de usuários.
Faça backup
Manter sempre uma cópia atualizada de todos os seus dados pode facilitar muita coisa caso você sofra um ataque.
Bloqueio de sites que atrapalham a produtividade
Controla o acesso a sites que normalmente carregam grandes chances de infecção e ataques cibernéticos.
Eduque seus funcionários
É muito importante treinar as equipes para evitar erros básicos, como abrir e-mails com links falsos ou fazer downloads de arquivos potencialmente perigosos.
Instale antivírus
A instalação de um software de antivírus é o padrão para ajudar a proteger a rede de sua empresa. Ele pode evitar que as ameaças cheguem aos computadores dos seus funcionários. Garanta a proteção dos computadores instalando um bom antivírus e mantendo-o atualizado.
Ter um bom firewall
Oferece proteção a rede interna de Internet de uma determinada organização, controlando os dados que entram e saem dessa rede.
Conheça o Firewall + da WCS Conectologia
Sua tradução literal, “parede de fogo”, é muito coerente com a função executada por ele: limitar os acessos às portas das máquinas ligadas à rede. O Firewall + da WCS Conectologia é uma ferramenta que entrega proteção para redes corporativas, possibilita backup de configurações e ainda oferece administração remota. Nossa ferramenta de segurança para redes também combate ataques virtuais e bloqueia conteúdo malicioso, sem impedir que os demais dados fluam continuamente.
Também há um painel de controle que gera relatórios para apoiar diferentes análises, como a quantidade de banda utilizada pela rede, em tempo real, além do consumo de CPU e memória de navegação. Ou seja, é uma solução avançada para o gerenciamento, monitoramento e segurança.
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