Desde pequenas, as meninas ganham bonecas e aprendem a brincar de casinha. Os robôs, trens e foguetes ficam em outro departamento das lojas de brinquedos, do lado dos meninos. E tem sido dessa forma nas últimas décadas. Se compararmos com a tecnologia, a situação não muda muito. Assim como a participação das mulheres na telecomunicação.
A imagem de homens trabalhando com computadores e fazendo descobertas ficou ainda mais forte após os anos sessenta, e a sociedade parece ter concordado com isso. Contudo, se pararmos para analisar a trajetória de algumas mulheres na telecomunicação, encontramos um cenário bem distinto. Afinal, foram elas que deram origem a muitas das facilidades que temos hoje.
Ada Lovelace criou o primeiro algoritmo da história. Dorothy Vaughan trabalhou na NASA e contribuiu muito para a corporação na década de 50. Grace Hopper desenvolveu o primeiro compilador, que deu origem ao COBOL, uma linguagem de programação. Margaret Hamilton foi diretora do MIT e responsável por elaborar o programa de voo usado pelo projeto do Apollo 11, primeira missão que chegou até a lua.
Como estão as mulheres na telecomunicação hoje?
A jornada das mulheres na telecomunicação, contudo, começou a mudar de alguns anos para cá. As dificuldades ainda são muitas, mas de acordo com pesquisas, já encontramos mulheres ocupando cerca de 45% das vagas de empresas que atuam com tecnologia e telecomunicação. Dessas, 34% estão em postos de liderança. Números que registram mudanças históricas em áreas que sempre foram dominadas por homens.
Mas é claro que ainda existe muito preconceito — e isso precisará ser trabalhado pelas próximas gerações, que encaram as transformações e a igualdade de gênero de uma forma mais positiva que as gerações passadas, por exemplo.
Por que a desigualdade persiste?
Com tantas melhorias nos últimos tempos, por que será que a desigualdade continua existindo? Conversamos esta semana com a Juliana Abreu Silva Pires, Gerente de Negócios aqui na WCS Conectologia. Diariamente, a Juliana e várias outras colaboradoras ajudam a modificar esse cenário.
Desde 2015 trabalhando com a gente e cuidando das licitações, Juliana comenta que ainda existem poucas mulheres no segmento de telecom: “O motivo disso é cultural, uma vez que a profissão sempre foi relacionada aos homens. A inserção das mulheres demorou a acontecer, contudo, uma nova geração está entrando para o mercado e as “minas” estão cada vez mais qualificadas para realizar qualquer atividade profissional.”
No início, Juliana também enfrentou preconceito por atuar num setor considerado masculino. Mas hoje — seis anos e muitos aprendizados depois — sente orgulho e realização por dominar uma área tão complexa e, ainda, ter outras mulheres capacitadas atuando ao seu lado diariamente.
E a ocupação de espaços e cargos?
Uma questão que dificulta a permanência das mulheres na telecomunicação, como em empresas de telecom ou de tecnologia, é a falta de representatividade no ambiente. Começando pelos anúncios de vagas de trabalho — que sempre trazem homens nas ilustrações. Além disso, as jovens que ingressam agora no mercado não têm conhecimento de uma líder feminina.
Há também os casos em que as mulheres na telecomunicação conseguem um emprego, mas não o espaço e o respeito necessário para atuar. Ser interrompida em uma reunião, por exemplo, é comum. Sem falarmos das desigualdades salariais. Ou seja, as empresas precisam não apenas abrir espaço para as mulheres, mas também criar um ambiente seguro e acolhedor, como experienciamos aqui na WCS Conectologia.
Por fim, a Juliana Pires deixou uma mensagem a ser compartilhada com todas as meninas que curtem tecnologia e sonham em ingressar na área: “independente da sua escolha profissional, especialize-se para se destacar e extrair o melhor da sua carreira! Acredito que a mensagem seja válida para as mulheres em todos os segmentos profissionais”.
Guiados pelos nossos valores e com o propósito de conectar pessoas, empresas e coisas, lutamos diariamente para que o mercado abra mais espaço para as mulheres na telecomunicação. Esperamos que você esteja nessa batalha por igualdade com a gente. Quer uma solução que crie valor e impacto para o seu negócio? Conte com a nossa vivência corporativa e todos as colaboradoras e colaboradores experientes que aqui atuam. Para qualquer dúvida, solicite uma consultoria agora mesmo.