Empresas que tinham alguma resistência quanto ao home office precisaram rever à força, os conceitos ou preconceitos com a chegada do coronavírus e das inúmeras consequências em diferentes setores na vida das pessoas.
Sem dúvida, não seremos mais os mesmos e é claro, as empresas também terão de rever políticas e avaliar novos formatos de trabalho.
Pesquisa mostra que 70% das empresas de todos os setores de atividade esperam que as novas práticas de home office permaneçam mesmo após a crise passar. Na indústria, esse percentual sobe para 80% e em serviços, 89%. O comércio é o setor que menos espera a permanência das mudanças. De forma geral, 70,3% dos profissionais estão trabalhando em casa.
No estudo, ainda foram apresentadas as dificuldades das empresas na implantação do home office como por exemplo, problemas com a falta de infraestrutura para os funcionários (28%); processos e políticas que não foram desenhados para este formato de trabalho, entre outros, mas a maior barreira apresentada foi a cultural, relacionada à gestão remota.
Nestes tempos de pandemia ocasionada pelo coronavírus, muitas empresas precisaram, por exemplo, realizar processos seletivos, integração de novos funcionários (onboarding) e realização de treinamentos à distância, mesmo sem ter um planejamento voltado para essas ações.
Esses, são alguns dados do estudo realizado pela consultoria Telenses em parceria com a Fundação Dom Cabral com 375 companhias do país e divulgada pelo Valor Econômico.
Fato é que independentemente do setor de atividade, todas as empresas passarão por mudanças e além do aspecto cultural, apresentado na pesquisa como dificuldade predominante, a transformação digital é sem dúvida, outro grande desafio.
Além de observar os recursos dos funcionários no home office, todas as companhias precisam ter, dentre outras ferramentas, redes seguras, soluções de voz, ferramentas de comunicação efetivas e links de internet que garantam a produtividade e a segurança dos dados das empresas.
E você? Está preparado?