Você já deve ter ouvido falar de Big Data, mas talvez ainda não saiba, na prática, o que é esse grande conjunto de informações e como isso pode ser analisado e aplicado na sua empresa. Nem como os bancos de dados devem estar interligados de forma a oferecer soluções aplicáveis no dia a dia do trabalho.
O Big Data está em constante crescimento e, por isso, é fundamental compreender como a análise de informações é importante para seus resultados. Mas espere: não vale fugir do nosso texto somente porque falamos em análise, combinado? Continue a leitura para compreender, passo a passo, como o estudo de dados e informações podem gerar ideias riquíssimas para um negócio.
Está pronto? Vamos lá!
O que é Big Data?
Big Data, traduzindo de forma simples, é o conjunto de informações que estão registradas nos bancos de dados das empresas, podendo ser acessado ou interligado a qualquer momento — até mesmo remotamente. Para exemplificar, vamos citar o YouTube, que todos conhecemos e acessamos, como um Big Data, ou seja, um repositório de informações em vídeo. E o termo pode ser aplicado ao banco de dados de todas as organizações, sobre qualquer tema e em vários formatos.
Como surgiu o Big Data?
O Big Data passou a ser mais conhecido com essa nomenclatura nos últimos vinte anos. Ou seja, o termo em si ainda é bastante novo, mas desde sempre as empresas, pequenas ou grandes, armazenam informações sobre suas vendas, lucros, gastos, clientes, melhores produtos e muito mais.
Estudiosos concluíram que os dados, de algum tempo para cá, estão crescendo em volume e velocidade de forma incrível. Já reparou quantas informações uma pessoa pode gerar por dia? Pois é. Sendo assim, o Big Data foi formalizado como uma maneira de analisar e compreender o que acontece em uma empresa, gerando insights e melhorias de acordo com o que cada público está buscando.
Isto é, o Big Data funciona para que os diferentes negócios possam encontrar informações claras, com base em dados reais, correlacionando e analisando informações agrupadas de seu dia a dia.
Vale citar que quem criou o termo Big Data foi Doug Laney, um famoso analista. E é de sua autoria também os conhecidos Vs da análise de dados, como vamos compreender mais a seguir. Afinal, se as informações agora são adquiridas com mais velocidade e em maior volume, é importante também analisá-las de forma mais rápida e eficiente, ou até em tempo real.
Os 5 Vs do Big Data
Dividindo o Big Data em cinco ordens, fica mais fácil compreender sua importância e aplicação em cada empresa, levando em conta também o segmento e porte da mesma. Vamos conhecer esses pontos?
Volume
O principal tópico para entender Big Data. O volume de informações que sua empresa capta e armazena é fundamental para se ter uma ideia de como organizar e analisar tantos dados. Com servidores cada vez mais ágeis e completos, hoje é possível, até mesmo, armazenarmos o volume de dados em nuvem, facilitando o acesso às informações.
Velocidade
Completando o volume, a velocidade em que os dados são transferidos, armazenados e baixados também é fundamental para as análises. E aqui não estamos falando apenas de velocidade de conexão de internet, mas também a prontidão em que dados podem ser trabalhados.
Variedade
Outro ponto interessante é conhecer a variedade de dados do seu negócio. São apenas informações estruturadas, planilhas ou temos vídeos e imagens? Entender os tamanhos e formatos dos dados é essencial para se pensar sobre volume e velocidade, que já citamos anteriormente.
Variabilidade
A variabilidade dos dados também é essencial no Big Data — e talvez você nunca tenha pensado nisso. É claro que há um volume normal de informações que a sua empresa capta ao longo do ano, por exemplo, mas vale observar e compreender se em épocas sazonais, como o Natal, acontece uma intensificação na base.
Vínculo
Por fim, precisamos falar sobre o vínculo entre uma empresa e seus dados. Se há um grande volume de informações, chegando em alta velocidade, é importante estabelecer categorias, relações e conexões para que, no momento necessário, o que importa possa ser encontrado de forma fácil. Ou seja, é fundamental que tudo armazenado tenha vínculos.
De que forma analisamos os dados?
Agora que você já entendeu o que é Big Data e quais os principais pontos de um grupo de dados, vamos conversar sobre como é possível analisarmos diferentes informações. Por isso, começamos falando sobre o que organizações captam diariamente:
Dados não estruturados
Os dados que não estão estruturados exigem mais esforço na hora de serem analisados. Os formatos mais novos em um negócio, por exemplo, costumam não estar organizados de forma que os bancos de informações possam examiná-los. Imagens e textos também são dados não estruturados, visto que não estão alinhados em um sistema.
Dados estruturados
Agora sim, a parte mais simples. Os dados estruturados podem ser processados e analisados de forma rápida e automática. Além disso, geralmente são informações resultantes de uma ação já realizada entre humanos e máquinas — são os números em uma tabela, para exemplificar.
Outras fontes de dados
Hoje em dia, geramos tantos dados que é possível tirar informações de praticamente qualquer interação. Talvez a sua empresa vá precisar de profissionais mais especializados, mas, nesse caso, vale tirar insights e pensar em melhorias de atendimento a partir do que seus clientes estão falando nas redes sociais. E há também as saídas mais simples e criativas, como organizar a vitrine de uma loja de roupas femininas de acordo com as informações meteorológicas citadas no jornal da manhã na sua cidade.
E o analista de Big Data?
Se estamos falando em análise de dados, um analista é imprescindível, é claro. Esse é o profissional que vai, de fato, trabalhar com as informações e retirar delas os melhores insights sobre diferentes áreas — vendas, tendências do mercado, expectativas dos consumidores e muito mais.
Ou seja, o analista é quem avalia todas as informações que chegam aos bancos de dados de uma empresa e correlações que resultem em ideias práticas. Isso ocorre para explicar, de forma simples, por meio da identificação de padrões. Big Data, portanto, auxilia as empresas e organizações a entender padrões de comportamento relacionados a determinadas ações.
O Big Data pode ser usado para:
- melhorar atendimento;
- reduzir custos;
- aumentar produtividade interna;
- aperfeiçoar a tomada de decisões;
- expandir lucros e mais.
Concluindo, a ideia de Big Data nasceu da necessidade que as empresas tinham de analisar dados para compreender melhor o que as pessoas precisam, sejam essas clientes ou mesmo colaboradores — você também precisa analisar fatos internos, não é mesmo? Com tanto conteúdo sendo gerado por meio das informações diárias, ficou claro que daí nasceriam ótimas ideias para cada negócio. E o Big Data também gerou mais e melhores oportunidades para os analistas que estão no mercado.
Agora que você já conhece tudo sobre Big Data, vale afirmar que, para implementar na sua empresa, serão necessárias algumas ferramentas que podem auxiliar tanto na coleta quanto na análise dos dados.
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